Gestão da Segurança Baseada através de Comportamentos. Gerir pessoas é diferente de gerir equipamentos ou materiais. Vamos respeitar os trabalhadores e as relações sociais estabelecidas, como um organismo vivo!
SABE QUE …
- Gestão da segurança através de comportamentos não é exatamente a mesma coisa que segurança comportamental?
- Gestão de segurança com pessoas é diferente de gestão de segurança através de comportamentos?
- Para o sucesso deve primeiramente garantir as condições de trabalho seguras?
- Atitude é diferente de comportamento?
- Crenças e valores são apenas uma parte da perceção de risco?
- É mais difícil intervir na estrutura emotiva?
- O comportamento seguro é diferente hábito seguro?
- Existe intervenção no comportamento através das consequências?
- As consequências devem ser PIC ou NIC?
- Estas consequências só movimentam o comportamento?
- A intervenção através dos antecedentes mudam o comportamento?
- Qualquer ferramenta de intervenção em segurança comportamental deve ser ajustada aos níveis de maturidade de cultura segurança?
- Cada trabalhador, embora no mesmo nível de cultura de segurança, receciona a intervenção de forma diferente?
- O ato seguro migrou, na última geração de programas, para ato aceitável?
- Uma investigação de acidente corretiva é diferente de uma investigação de acidente preventiva?
- Devem ser identificadas e registadas as preocupações e não os atos inseguros?
- Nos indicadores surge a taxa de preocupação e taxa de capacidade humana em segurança? Etc…
ENTÃO, COLOCAM-SE AS QUESTÕES…
- Como é que existem consultores que dizem ter ferramentas padrão de gestão de segurança comportamental e que as aplicam em qualquer contexto laboral? É falta de conhecimento? É dar primazia à questão económica?
- Como é que existem consultores que publicam livros sobre o assunto sem fazerem qualquer referência aos níveis de cultura, apresentando ferramentas sem qualquer rigor científico? É falta de tempo? É falta de conhecimento?
- Como é que há grupos e pessoas nas redes sociais que aplaudem grandemente estas ferramentas? É o marketing a funcionar?
- Como é que existem empresas que submetem os seus trabalhadores a estas ferramentas? É falta de conhecimento das variáveis de sucesso?
É UMA REALIDADE PREOCUPANTE PARA QUEM GOSTA DE PESSOAS…
- As ferramentas ou mesmo programas BBS morrem ao final de 2-3 anos se não forem bem planeadas, implementadas e monitorizadas.
- O tecido social nas empresas intervencionadas fica desconfiado e deixa de acreditar.
- As empresas não têm sucesso e que acabam por desistir da gestão de segurança através de comportamentos.
- Os consultores deixam de ter clientes.
PERANTE ESTE CENÁRIO…
- É obrigatório recuperar a credibilidade destas ferramentas e acima de tudo os resultados de excelência para as empresas, trabalhadores e famílias, que essas ferramentas proporcionam.
- É pedido mais rigor técnico-científico e ética aos consultores que se movimentam no mercado. Devem dar garantia. Procurem mentoria, se considerarem oportuno.
- É pedido também às empresas que preparem bem a seleção destes consultores, começando por solicitar referências técnicas-científicas e casos de sucesso de longo prazo (3 a 5 anos). Devem exigir que as equipas de facilitadores tenham conhecimento e habilidades nas 3 áreas obrigatórias: Segurança do Trabalho x Psicossociologia do Trabalho x Gestão. Devem exigir que vos seja passado todo o conhecimento para que fiquem autónomos no futuro, porque vão ficar sozinhos a alimentar o “organismo vivo”.
Vamos respeitar os trabalhadores e as relações sociais que são estabelecidas, para que haja nascimento, desenvolvimento e procriação em gestão de segurança baseada em comportamentos!